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Da terra à Mesa: caminhos para uma agricultura familiar sustentável na Amazônia




O último Dia de Campo da 3ª edição do projeto Viveiro Cidadão aconteceu na Chácara Paraná, em São Felipe D’Oeste, e tratou sobre como a agricultura familiar e a sustentabilidade podem caminhar lado a lado  para garantir a segurança alimentar e geração de renda, com a utilização de pequenos espaços para o cultivo de culturas diversas e a conservação do solo. 


Marcos Antônio, gerente de Produção de mudas da Ecoporé, explica que os modelos de Sistema Agroflorestal (SAF) são extremamente importantes para uma propriedade rural diversa e mais sustentável. “Além de trazer economia e gerar renda na propriedade, ele também melhora as condições do solo. Uma vez que vários tipos de plantas que você vai ter na propriedade, você vai ter ainda uma segurança alimentar, podendo produzir por exemplo abacaxi e mandioca numa mesma área”.


A propriedade que recebeu o Dia de Campo foi a da agricultora familiar Erika Aparecida, beneficiária do Projeto Viveiro Cidadão, que há mais de 10 anos atende agricultores familiares da região por meio de parceria com a Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental. Ela acredita que o encontro com outras produtoras rurais auxiliaram na troca de experiências entre elas. “Foi bom conhecer outras agricultoras. A gente leva experiência e recebe experiência”, afirma.


Em sua propriedade, a implantação do SAF ocorreu em uma área que era de pastagem e hoje a diversificação de culturas contribui para a preservação da biodiversidade como um todo. Na propriedade é produzido abacaxi, banana, mandioca e até mesmo arroz. No cultivo, ela alia as orientações dos técnicos e dos conhecimentos tradicionais passado de geração em geração para manter uma ligação estreita com a terra.


Para a beneficiária Leni Batista, a implantação do sistema na propriedade de Erika abriu novos horizontes sobre quais culturas podem ser plantadas na área. “Eu gostei que ela implantou no sistema dela coisas maravilhosas como arroz, que eu não tinha visto mais arroz plantando aqui na nossa região, só via quando eu era criança. Aprendi muito e acredito que cada um que esteve presente, com certeza vai levar alguma coisa para colocar na propriedade”, finalizou a beneficiária.

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